E fogem pelas escadas, enquanto eu pego o elevador. Sem saber que vão dar de cara comigo novamente, dois andares abaixo, quando a porta abrir.
Justificativas vãs, desculpas atrasadas. É tarde demais, o castelo de areia começa a ruir. A ilusão se desfaz. Suas interrogações constantes esbarram em meus pontos finais. E não há mais palavras. No lugar do sorriso, os lábios rachados com o tempo frio e chuvoso que eles provocaram ao se ausentar. Sem saber que, por trás da aparente indiferença, eu me importo. Por menos que eu queira, me importo.
(Imagem retirada do Google)
(Imagem retirada do Google)
4 perdidos por aqui:
A covardia é algo sempre degradante que só pode nos deixar mudos. Falar o que?
Uma pena que assim seja, não resta nada a construir ou a salvar de um afeto mal tratado.
beijos
Oi Karina,
Quanta sensibilidade nesse texto, minha menina!
"Eu também me importo com a ausência, com as "desculpas", com a falta de tempo, eu também me importo"
Um abraço e uma semana com muita paz e alegria no seu coração!
Olá Karina,
Que gostoso lhe ver novamente...!!
Agradeço a força que me deu, lá.
Engraçado, desde o início, sendo que, não me fale a memória, já devo ter comentado com você, de que me vejo muito em você. Ou seja, muitas vezes me identifico em você, em sua maneira de pensar, de enxergar tudo ao redor: as pessoas, as situações, os sentimentos pela natureza etc...
Bem na verdade, não me sinto muito assim, mais. No entanto, você me lembra de como eu era, de como as importâncias se assemelham. Talvez, agora, não carrego tanto peso como você ou já me desfiz de outras importâncias. Enfim, me faz lembrar o meu caminho..., algumas boas vezes...
Beijos,
Karina;
Por incrivel que pareça nesse mundo tolo o nossoeu também ainda me importo.
beijo grande!!
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