Eu sempre tive um gosto muito forte pelo vermelho. Essa cor me passa uma energia muito boa. Não sei explicar, mas quando visto vermelho me sinto bem demais, mais viva e animada. Tanto, que senti necessidade de incorporá-lo na minha vida diária, ou melhor dizendo, no cabelo. Não foi tão rápido nem tão fácil, primeiro porque eu demorei um tempão até ter coragem de tingir o cabelo dessa cor e na época (em 2006) ficava o dia todo com uma blusa vermelha da minha mãe na cabeça, em frente ao espelho, pra me acostumar com a cor e ver se ficava estranho (ok, insanidade bateu forte nessa hora).
Depois que comuniquei às minhas amigas que eu tingiria o cabelo dessa cor, uma delas disse “ah não, vai ficar horrível!” e semanas depois lá estava ela com o cabelo vermelho. Sacanagem né? Mas isso não me desviou do meu objetivo e eu tingi o cabelo de vermelho. Que, a princípio, ficou meio roxo, porque como a cor natural dele é castanho escuro, o vermelho demorou (mais ou menos um ano) pra pegar. Quando pegou, pegou de vez. E eu criei uma identificação TÃO FORTE com meu cabelo vermelho, que passei a gostar muito mais dele assim do que na cor natural e nunca mais senti vontade de mudar. É como se eu tivesse nascido com a cor de cabelo errada e depois de vinte anos ter encontrado a certa. Nem quando eu fazia luzes e meu cabelo era loiro eu me sentia assim. É o vermelho mesmo. Me sinto bem demais com ele. Mesmo que todo mês eu tenha que ver minhas toalhas manchadas de vermelho e ouvir apelidos como Pica-Pau, Cabelo Água de Salsicha, Cabeça de Fósforo e Moranguinho, eu amo meu cabelo assim e me sinto bem com ele. Ou melhor dizendo, me sinto eu com ele.
Depois que comuniquei às minhas amigas que eu tingiria o cabelo dessa cor, uma delas disse “ah não, vai ficar horrível!” e semanas depois lá estava ela com o cabelo vermelho. Sacanagem né? Mas isso não me desviou do meu objetivo e eu tingi o cabelo de vermelho. Que, a princípio, ficou meio roxo, porque como a cor natural dele é castanho escuro, o vermelho demorou (mais ou menos um ano) pra pegar. Quando pegou, pegou de vez. E eu criei uma identificação TÃO FORTE com meu cabelo vermelho, que passei a gostar muito mais dele assim do que na cor natural e nunca mais senti vontade de mudar. É como se eu tivesse nascido com a cor de cabelo errada e depois de vinte anos ter encontrado a certa. Nem quando eu fazia luzes e meu cabelo era loiro eu me sentia assim. É o vermelho mesmo. Me sinto bem demais com ele. Mesmo que todo mês eu tenha que ver minhas toalhas manchadas de vermelho e ouvir apelidos como Pica-Pau, Cabelo Água de Salsicha, Cabeça de Fósforo e Moranguinho, eu amo meu cabelo assim e me sinto bem com ele. Ou melhor dizendo, me sinto eu com ele.
Não sei explicar. É como finalmente encontrar o cara certo e se sentir completa. Ou encontrar, no molho de chaves, aquela que abra a porta. Enfim, é encontrar um estilo com o qual você se sinta tão bem que o enxergue como uma característica sua, uma parte da sua identidade e não se reconheça mais e não se sinta bem sem ele. É um pedaço da sua personalidade que acaba se exteriorizando. É o seu verdadeiro eu.
Há quase cinco anos tinjo o cabelo de vermelho e não consigo mais me ver com outra cor. Ela é artificial? Sim. Mas me faz sentir tão natural como se fizesse parte da minha essência. Várias pessoas já me disseram que eu fico melhor ruiva do que com o meu cabelo natural. Por outro lado, já fui questionada, houve gente que me disse que eu quero aparecer, ficar diferente, mas o fato é que tinjo o cabelo pra mim, não pros outros. Pode ser que daqui uns anos eu me enjoe da cor ou simplesmente ache brega e queira mudar. Mas, sinceramente, acho que ser ruiva (mesmo que de farmácia) já estava escrito no “script” da minha vida. Os oráculos já diziam que, em minha existência como Karina, uma hora eu iria querer tingir o cabelo de vermelho. Afinal, eu nasci morena, mas minha alma é ruiva.
2 perdidos por aqui:
Eu nunca tive gosto por cor, mas sou tendêncioso ao verde. Não que eu vá pintar o cabelo de verde, "rs".
Incorporar o que faz bem deve ser uma constante na nossa vida. Impressiona também com osomos tão receosos as mudanças, seja ela na cor, comportamento... Infinidades evitadas por medo. Felizmente você teve coragem. [mesmo passsando por momentos autistas de blusa vermelha na cabeça.]
COMUNICAÇÃO FEMININA, será que há amizade verdadeira entre mulheres? Ou talvez as mulheres como seres tão ímpares, não deveriam opinar sobre as demais. Afinal, não existe mulher "impessoal".
Quanto aos apelidos, sendo loira, burra, 2 neurônios, lenta, oxigenada... são inevitáveis. O importante é: "eu amo meu cabelo assim e me sinto bem com ele. Ou melhor dizendo, me sinto eu com ele."
"É como finalmente encontrar o cara certo e se sentir completa."
Posso alterar o gênero?
E nos seus 5 anos, eu tenho certeza que, não só pela coragem, mas pelas pequenas fotos do perfil você deixou boquiabertos, impressionados e com caras de bobo alguns milhões de homens. Para as mulheres, só um pouco de inveja.
Beijo grande, nos cabelos =)
Karina!!! Tudo bem?
Eu nasci loirinha, depois meus cabelos ficaram castanhos. Um dia assisti um Show da Paula Toller e decidi ser loira, jamais tinha pensado em fazer isso.Não é que as pessoas disseram que combinou comigo e que eu tinha ficado mais jovem, aí minha filha, eu decidi ficar loira mesmo! Que valor tem a vida sem a felicidade? E ela só depende da gente! Seu cabelo ficou lindo, parabéns!
Um abraço e um ótimo feriado!
Postar um comentário