![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjN1n4XPpgAgkehkYHpoCkWPIRZKnJP6QR961lGPBMx4c-E785Ou6oK9JCUBbu3O3OgMFZnQPDn4YzJuyTpebFjsFIVIo8boSzkdZT6pwOB5lelN4-4dwmvKCY34CKckW-takJf-Nz9K-Q/s320/abstract-art-canvas-linesofbeauty.jpg)
Na parede levemente descascada, nos cacos de vidro pelo chão. No cabelo bagunçado do rapaz, no bordado da velha senhora, no rosto triangular do homem. Ali está a beleza, mesmo que ninguém repare. Não é a mesma para todos, mas questão de opinião. Não vê que a chuva da noite tem um charme? Que as calçadas das ruas têm desenhos e que o som da cidade parece música? Não! Não? É porque você enxerga a beleza em outra parte: no texto bem escrito, nos corpos perfeitos como esculturas, na estética e no padrão.
Não importa. Aqui ou lá, o belo está em toda parte, em cada detalhe, pessoa e objeto, só esperando ser reconhecido, só querendo ser captado pelos olhos, ouvidos ou sensações. Cada um vê beleza onde quer. Se não quer, feche os olhos e comprove que ela também está na escuridão.
(Imagem: "Lines of Beauty"de Chidi Okoye)