domingo, 30 de maio de 2010
Selo Mulheres Fabulosas
Ganhei este selo fofo da Ivana, do blog Fotos, Poesias e Emoções (recomendo que passem lá) e adorei! Agora, devo seguir as regras que o acompanham. São elas:
1- Dizer o que nos deixa triste e o que nos faz feliz
Triste: a cada dia ver que há menos pessoas em quem se possa confiar.
Feliz: alcançar objetivos depois de muita persistência.
2- Nomear dez mulheres fabulosas (nomearei 8, ok?)
Grazi, do blog Into my Wild
Mariana, do blog Devaneando
Francine, do bog A Contadora
Ângela, do blog Entremeios
Manu, do blog Garota Bossa-nova
Clara, do blog Janelas para meu mundo
Suzana, do blog Palavreando Su
Érika, do blog Chá das Cinco
domingo, 9 de maio de 2010
O casarão
Todas as noites ela pegava ônibus no mesmo lugar. Enquanto esperava, a avenida movimentada e o trânsito caótico a distraíam. Do outro lado da rua, estava o casarão. Ela já havia reparado nele. A construção robusta fazia-se notar pela imponência que representava: ocupava um quarteirão todo. As paredes de tijolos expostos dividiam espaço com janelas grandes de vidros escuros, que impediam a visão do interior. Como se fosse um castelo medieval, o casarão possuía uma torre ao lado direito, e era lá que caíam intensos relâmpagos quando chovia. Talvez pela existência de algum para-raios no local. Ou então era a natureza querendo dar um ar ainda mais sinistro à construção.
O ruído do ônibus chegando interferiu em seus pensamentos e ela parou de pensar no casarão. Subiu no veículo e foi embora, deixando pra trás os devaneios.
No dia seguinte, após o serviço, esperava o ônibus no mesmo lugar. Olhando pro casarão do outro lado da rua, uma coisa chamou-lhe a atenção: havia luz na parte inferior. Era uma porta! Viu algumas pessoas entrarem e saírem dali. Movida pela curiosidade, não pensou duas vezes e foi até lá. O que haveria dentro daquele monumento tão misterioso?
Ao entrar pelas portas de vidro, foi atingida por uma onda de ar frio, proveniente do ar-condicionado. E qual não foi sua surpresa quando notou que havia gente, muita gente dentro do local! Viu uma escada rolante que dava num supermercado e também uma praça de alimentação onde famílias reunidas jantavam, conversando animadamente. Era um lugar acolhedor. Bancos estofados e muitas luzes deixavam o ambiente confortável. Ela logo foi absorvida por aquela atmosfera tão interessante e, nos dias que sucederam, passou a almoçar lá, ou então sentava na praça de alimentação apenas pra pensar e observar as pessoas. Ela não podia entender aquele contraste do interior do casarão, tão cheio de vida, com o seu exterior tão sombrio.
Foi então que compreendeu por que se atraiu tanto por aquele casarão: ele era como ela. Uma fortaleza de tijolos, aparentemente fechada e cheia de janelas escuras, mas por dentro tão cheia de amor e vida, que somente aqueles que invadissem seu interior poderiam conhecer de verdade. Sim, ela compreendeu enfim.
Passou a enxergar casarão como se ele fosse um espelho. E dessa vez, antes de subir no ônibus, olhou praquela antiga construção e achou que algumas partes precisavam ser reformadas.
(imagem retirada do Google)
O ruído do ônibus chegando interferiu em seus pensamentos e ela parou de pensar no casarão. Subiu no veículo e foi embora, deixando pra trás os devaneios.
No dia seguinte, após o serviço, esperava o ônibus no mesmo lugar. Olhando pro casarão do outro lado da rua, uma coisa chamou-lhe a atenção: havia luz na parte inferior. Era uma porta! Viu algumas pessoas entrarem e saírem dali. Movida pela curiosidade, não pensou duas vezes e foi até lá. O que haveria dentro daquele monumento tão misterioso?
Ao entrar pelas portas de vidro, foi atingida por uma onda de ar frio, proveniente do ar-condicionado. E qual não foi sua surpresa quando notou que havia gente, muita gente dentro do local! Viu uma escada rolante que dava num supermercado e também uma praça de alimentação onde famílias reunidas jantavam, conversando animadamente. Era um lugar acolhedor. Bancos estofados e muitas luzes deixavam o ambiente confortável. Ela logo foi absorvida por aquela atmosfera tão interessante e, nos dias que sucederam, passou a almoçar lá, ou então sentava na praça de alimentação apenas pra pensar e observar as pessoas. Ela não podia entender aquele contraste do interior do casarão, tão cheio de vida, com o seu exterior tão sombrio.
Foi então que compreendeu por que se atraiu tanto por aquele casarão: ele era como ela. Uma fortaleza de tijolos, aparentemente fechada e cheia de janelas escuras, mas por dentro tão cheia de amor e vida, que somente aqueles que invadissem seu interior poderiam conhecer de verdade. Sim, ela compreendeu enfim.
Passou a enxergar casarão como se ele fosse um espelho. E dessa vez, antes de subir no ônibus, olhou praquela antiga construção e achou que algumas partes precisavam ser reformadas.
(imagem retirada do Google)
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